A sabedoria que busco
"... então, eu estava com ele e era seu arquiteto..." Provérbios 8: 30

O canteiro de obras que almejo
"...Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras..." 1 Crônicas 4: 10

O lugar que prefiro
"Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste." Salmos 26: 8

A cidade em que aguardo morar
"... da qual Deus é o arquiteto e edificador." Hebreus 11: 10

O Arquiteto que me inspira
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1

domingo, 17 de setembro de 2017

O que faz um sonho ser real


É como já disse o poeta, "...todo sonho que se sonha juntos é o começo da realidade" (Miguel de Cervantes).

Dessa forma, seguimos materializando as transformações que buscamos para todos. E não está no segregamento ou enaltecimento de personalidades aqui, tampouco no banimento ou exclusivismo de condutas ali o foco de nossa proposta, já que é conjunta.

Foto: Gustavo Vara
Fonte da Imagem: Internet/ pelotas.rs.gov.br

Nosso fio condutor de intervenção na paisagem permeia o remanejo das percepções de todos sobre todos. Move pontos de vista, revela perspectivas. E passa pela [re]educação de nossos sentidos em busca de práticas sempre colaborativas e harmônicas, executadas a muitas mãos.

sábado, 9 de setembro de 2017

Sustentabilidade em rede

É muito bom saber que fazemos parte de uma rede pela sustentabilidade que, aos poucos, vem se ampliando.

Minha pessoal contribuição, por meio do projeto Quatro Jardins - sustentHABILidade, iniciou-se em 2014 pela semeadura de pequenas práticas gradativamente compartilhadas junto à comunidade em alguns espaços públicos da cidade. Mais que uma ideia, um conceito a ser plantado e cultivado.

Em 2016, na parceria com o Centro de Vida Saudável (CVS) Pelotas (https://www.facebook.com/cvspel), foi proposta pelos profissionais, voluntários e alunos do curso de Educação Ambiental* a intervenção em uma das praças da cidade, sendo escolhido o Largo Vernetti como espaço a ser requalificado. A ideia encontrou terreno fértil para prosseguir no crescimento da habilidade de manejo da paisagem, engajando a comunidade local, o poder público municipal e novos parceiros que vêm se somando no empenho pela requalificação da praça e pela vida saudável.


Aliás, os princípios de saúde adotados e difundidos pelo CVS em todas as suas atividades à comunidade são amplamente integrados também à qualidade ambiental que todos buscamos. Esses princípios são conhecidos como "os 8 remédios naturais"**.
Fonte da imagem: Internet/ projetovidaplena

Simultaneamente, em ações pontuais e nem por isso solitárias, por atitudes individuais nascidas para virar solidárias, em diferentes pontos da cidade vêm se formando as conexões da rede que buscamos tecer juntos, a partir do lugar onde cada um esteja e por meio dos dons e iniciativas que cada um tenha. Nesse contexto, entendemos que, tanto quanto o direito de propor e intervir, cabe a todos a responsabilidade de orientar e contribuir.

Por oportuno, vale destacar o provável maior desafio que tenhamos nessa caminhada dos bem-vindos movimentos conjuntos pela qualidade ou requalificação de nossos espaços públicos. O desafio de passar adiante dos obstáculos ideológicos que travam as mudanças tão necessárias; de abrir mão das vaidades pessoais e acolher os ideais comuns que nascem no coração de toda pessoa que decidiu fazer alguma coisa para que algo mude; de fazer da crítica uma compostagem de contribuições cujo resultado seja um potente fertilizante para a germinação de ideias e atitudes sustentáveis.

Uma coisa é certa: já dá para identificar nos agentes das transformações propostas uma conduta comum: amar, cuidar e servir. Qual rede tecida a partir desses preciosos fios não seria capaz de sustentar, juntos, todos os nossos jardins?

SJ

ampliando aqui a informação sobre a autoria da ideia, citada no artigo abaixo, referente à requalificação do Largo Vernetti
https://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTI2Njc2&id_area=Mg%3D%3D

** saiba mais sobre os 8 remédios naturais
http://projetovidaplena.webnode.com.br/news/conhe%C3%A7a%20os%208%20remedios%20naturais%20e%20viva%20com%20muito%20mais%20saude/

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Biomimética

Nada há de novo debaixo do sol. Mas, afinal, o que é biomimética?

É a área interdisciplinar que pretende utilizar na ciência os conhecimentos da estrutura biológica dos seres vivos (https://priberam.pt/dlpo/biomim%C3%A9tica).


Aplicável a várias áreas do conhecimento científico, eis o enfoque multidisciplinar da biomimética na arquitetura.

http://www.archdaily.com.br/br/01-157662/arquitetura-biomimetica-o-que-podemos-aprender-da-natureza
Fonte da imagem: Internet/ ArchDaily


SJ

Segundo Ciclo de Debates sobre o Meio Ambiente

Tem início mais um evento organizado pelo Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região chamando ao debate e a novos olhares sobre o meio ambiente.


Foto: Internet/ bancariospel,org,br

Nossa participação abriu o Ciclo no dia 29/08/2017 com o tema "Ambiente: Paisagem, Percepção e Paradigma", uma proposta de educação ambiental a partir da identidade humana e das diferentes escalas na gestão da paisagem, conforme adiantado na prévia da palestra.

https://www.facebook.com/seeppelotas/videos/1246543372158778/?hc_ref=ARQF3It_XyhO2H_gLzGWu-5GJXv-Y8DbfdmCUsxSK4p47yG18vWvTOwIAz7V_nETT_w

Foi, ainda, uma oportunidade de compartilhar as práticas de conscientização e intervenção ambiental que nosso projeto vem efetuando junto à comunidade.

Ao final da matéria abaixo, é apresentado o calendário das demais palestras do ciclo de debates, que segue até o final do ano.

http://www.bancariospel.org.br/2017/09/01/sindicato-dos-bancarios-da-inicio-ao-2o-ciclo-de-debates-sobre-meio-ambiente/

SJ

domingo, 30 de julho de 2017

Era sucata. Agora é arte.


Se a gente olhar com atenção e boa vontade para alguma coisa que foi, e procurar pelo que essa coisa poderá ser, vai ver as infinitas possibilidades naquilo que ela agora é. Daí para a transformação é só uma questão de criatividade e mãos à obra...




...para que uma orquídea Chuva-de-ouro coroe uma singela escultura, e uma pequenina palmeira Fênix protagonize um mini cenário tropical...









...e para que algumas bromelinhas Tilândsia pareçam conversar num arranjo harmônico.




Sabe, aquela sucata tirada de não lembro bem onde e guardada não sei bem pra quê? Pois é... pode muito bem virar expressão artística, atividade terapêutica e, o que é melhor, uma bela tacada de positivo impacto ambiental.

Sim, impacto ambiental também pode ser positivo. A gente, normalmente, associa a intervenção humana no ambiente à conotação negativa, dada a atual condição de degradação observada planeta afora por conta da ação do homem.

Impactar positivamente por meio do reuso de sucatas, por exemplo, vai além da prática em si. É a materialização de um conceito que não é novo, mas resgatado. É uma ideia que se concretiza no ponto exato onde cada indivíduo se encontra, mas reverbera para muito à frente de seu campo de influência próximo, e até de geração a geração.

Em outras palavras, uma legítima mudança de percepção se comprova efetiva na mudança de padrões estabelecidos, padrões esses que vão se revelando como inadequados à medida que os conceitos apropriados são reintegrados à complexa e afinada composição (físico-mental-espiritual-emocional) da estrutura do ser humano. Este, transformado e como agente transformador que é, transforma o ambiente que o cerca, e isso no espaço imediato, no espaço distante de onde se encontra, e também no tempo.

Mundo afora, essa dinâmica de impacto positivo por ação e/ou reverberação de praticar conceitos muito além de executar projetos, tem sido cada vez mais frequente, cada vez mais abrangente, e efetuada cada vez mais habilmente.

Aliás, o lema de um dos projetos aqui do blog é a sustentHABILidade, portanto, asas à criatividade: HABILITE-SE!!!

SJ

Fonte das imagens: acervo autora

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Gengibre no quintal

Sabe aquele gengibre que a gente compra, e uma pontinha começa a brotar?

Então, a gente corta um pedacinho de cerca de um centímetro com o brotinho, enterra em local protegido e cultiva com todo o cuidado, esperando que se desenvolva. Vê as hastes da planta crescendo, até que nota as raízes "espiando" no solo, e suspeita: acho que deu certo!!!






Pois é... a produção aqui do viveiro começou assim, e resultou em raízes vigorosas e saudáveis.







Agora, os pães, sopas, refogados, sucos, chás e outras receitas caseiras já contam com essa especiaria produzida no quintal de casa, totalmente orgânica.








E até com "excesso de safra" repartido entre os amigos.





E aí, tem algum lugarzinho no quintal, sacada ou terraço onde caiba um brotinho de 1 centímetro? Que tal pensar nisso quando comprar o próximo pedaço de gengibre? E a folhagem ainda é ornamental. Com alguma dedicação e paciência, se vê a flor.

Fica a dica!

SJ

Fonte das imagens: acervo autora

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Projeto Quatro Jardins

Até aonde as fronteiras de uma ideia podem ser alargadas? É só dar o primeiro traço pra descobrir.
Fonte da imagem: Jô Folha - DP
http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTIzODkx&id_area=Mg==

quarta-feira, 10 de maio de 2017

O olhar de Jane Jacobs

Há mais de cinco décadas, a jornalista já apontava tópicos relevantes às efetivas transformações dos espaços urbanos.



Fonte da imagem: internet / artigo CAU

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Espaços coletivos, lugares interativos, ambientes funcionais:
pessoas saudáveis


É bom saber que estamos no caminho certo.

Uma iniciativa pessoal, concebida para se tornar coletiva, vem crescendo e busca sensibilizar e mobilizar pessoas a partir do resgate de sua percepção como mordomos (gestores) do planeta, por meio da observação holística (integral) e da intervenção sustentável na paisagem onde essas pessoas estão proximamente inseridas (local).

A partir da parceria entre o Projeto Quatro Jardins (conheça clicando no logo à direita da página do blog) e o Centro de Vida Saudável (CVS) Pelotas (https://pt-br.facebook.com/cvspel/), foi lançado por voluntários do Centro o desafio de intervenção ambiental em uma praça da cidade. Através do curso de Educação Ambiental (EA) ministrado gratuitamente à população, vem sendo promovido desde agosto de 2016 um empenho conjunto entre o CVS, a Prefeitura Municipal, voluntários diversos e comunidade a fim de que seja concretizada a requalificação da Praça do Largo Vernetti, que é um ponto de conexão bairro-centro da cidade de Pelotas.

Esta proposta foi originalmente traçada como estudo preliminar de usos do espaço (croqui ao lado), conforme o programa de necessidades definido pelo grupo de moradores, empresários e usuários da praça e seu entorno.
Fonte da imagem: acervo autora
A elaboração da ação bem como a busca da forma como se dariam o levantamento e a intervenção foram atividades de uma das turmas do curso de EA, através de pesquisa de opinião, mediante entrevista individual com os membros do grupo acima descrito. A pesquisa abordou a praça como o espaço que contempla as diversas áreas da expressão humana (saúde, educação, arte, cultura, lazer, voluntariado), ampliando as relações coletivas tratadas nas aulas teóricas do curso para as interações práticas, descobrindo e/ou resgatando as percepções dos envolvidos (alunos e comunidade) sobre as diferentes escalas de relacionamento no meio ambiente.

No momento, temos já em mãos o projeto de implantação geral e a planilha orçamentária de requalificação da praça, ambos elaborados pela Secretaria Municipal de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana. Contamos ainda com o apoio das Secretarias Municipais de Transporte e Trânsito e de Qualificação Ambiental para consolidação da proposta.

Estamos planejando um evento comunitário de prestação de serviços de saúde e outras atividades na praça (pré-agendado para 28/05/2017, domingo), com o objetivo de ampliar a divulgação da proposta, promover a integração da comunidade e consolidar novas parcerias para a execução do projeto.

Na sequência da requalificação da praça, almejamos replicar a proposta em outros espaços públicos da cidade, de forma a empoderar cidadãos como protagonistas no diagnóstico, no manejo e no zelo dos espaços onde estejam inseridos, tanto como agentes de transformação quanto como beneficiados.

Em síntese, a missão à qual nos propomos é consolidar um formato de interação e de intervenção sustentáveis a partir da percepção integral do indivíduo e ”por meio do meio” onde ele habita (o trocadilho é proposital). Ou seja, é resgatar não apenas um jardim funcional e harmonioso escondido na paisagem, mas o conceito da gestão compartilhada, cuidadora e altruísta, adormecido em cada coração.

Sim, é bom saber que estamos no caminho certo, e crescendo. E é bom saber, também, que não somos os únicos a andar nele.

SJ


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Primeira norma técnica para cidades sustentáveis no Brasil

Fruto de uma necessidade acadêmica, a norma aborda os aspectos ambiental, econômico, social, tecnológico e outros. Foi pensada para medir a sustentabilidade das cidades, e estabelece os requisitos a serem avaliados para medi-la sem, contudo, impor padrões.

http://sustentarqui.com.br/urbanismo-paisagismo/primeira-norma-tecnica-para-cidades-sustentaveis/

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Regador de mão
rima com de vedação...
E por que ainda não chegou
um desses na minha mão?


Boa pergunta!

Nos últimos dias, tenho sentido falta de um acessório que seria muito bem-vindo ao meu trabalho, no caso de pequenos plantios: um regador de mão com tampa. Na verdade, com um sistema de vedação que fechasse tanto a entrada quanto a saída da água, conforme o uso.

Minha necessidade passa por dois aspectos. O primeiro é o transporte de água sem derramá-la, sem desperdiçá-la, portanto. O segundo é o isolamento contra insetos quando sobra água nos regadores.




Pesquisei na internet sobre a existência de um item como esse e o que achei foram as velhas e boas versões "faça você mesmo" (mas ainda sem a tal vedação que procuro), confeccionadas a partir de frascos de amaciante, alvejante e similares.

Imagem: internet


Embora sejam alternativas louváveis e passíveis de adaptações de fechamento total, sua capacidade média de um a dois litros limita a demanda a esse volume.

Imagem: internet




Então, tomei a iniciativa de criar um sistema de vedação para gargalos e bicos de regadores de mão que beira o lúdico! Isso porque foi inspirado nos fechamentos de rosca ou pressão dos potes de suco (gargalo) e de abre-e-fecha furinhos dos frascos de talco (bico) que eu transportava quando meus filhos eram bebês. E resolvi encaminhar minha modesta ideia a fabricantes dos já convencionais regadores, começando por uma empresa com responsabilidade ambiental, a fim de que perceba essa demanda. Espero que, senão ela, uma próxima perceba!

Imagem: acervo autora


E, claro, decida fabricá-lo em escala de mercado, para suporte e alegria de profissionais e amadores do ramo. E, por essência, para exercício da sustentabilidade em todas as escalas nas quais uma ferramenta tão simples como essa, mas muito bem construída, possa ser integralmente bem manejada. Ou seja, ser efetiva em todas as etapas de seu uso.
                

Por ora, enquanto ainda adapto criativas tampas e vedantes nos gargalos e bicos de meus regadores durante o transporte, o negócio é torcer para que breve esses paliativos façam parte do passado.

E, se você considera essa uma solução digna de ser concretizada, regue essa ideia: compartilhe!

SJ

domingo, 16 de abril de 2017

Até onde cresce a orquídea-bambu?


Solo rico em nutrientes, posição solar adequada, proteção às intempéries e ao sol forte, regas sistemáticas, ambiente saudável. A subsistência é complexa.


Quando damos a uma planta o que ela precisa para crescer, somos brindados com todo o esplendor para o qual ela foi criada.


Quando escolhemos dar às pessoas os estímulos corretos e as condições apropriadas para que cresçam, seremos testemunhas de seu pleno desenvolvimento.


Assim como uma planta bem cuidada alcança sua plenitude, uma pessoa bem conduzida atinge sua integralidade.


Se formos instrumento para o crescimento físico, emocional e intelectual de alguém, teremos o privilégio de compartilhar de sua transformação e êxito, e de viver a imensa alegria de servir.


A régua do tempo sustém a interface das gerações. Ainda que a natureza tenha sido furtada de sua condição original, uma planta, cedo ou tarde, pode vicejar. E mesmo em meio à atual desordem e aos percalços do mundo, o resgate da dignidade humana, mais dia menos dia, acontece.


Aliás, eu resolvi fazer esta postagem porque a literatura botânica mostra que orquídeas-bambu crescem, em média, até 2 ou 2,5m nas condições ideais*, sendo que as que cultivo aqui no meu viveiro já atingiram 3,30m de altura e, pelo que parece, não têm qualquer intenção de parar por aí.


Portanto, a despeito dos registros que você possa encontrar sobre ideias e projetos similares aos seus, meu conselho é que você empreenda e não se limite a eles mas, sim, os considere como parâmetro superado ao comemorar suas vitórias. Pois as tais condições ideais são aquelas que você provê quando faz o que faz com empenho e por amor.


Até onde cresce o ser humano que, motivado, vence as fendas do vale buscando a luz?


No jardim da vida, ora a bem cultivada planta, ora o bom jardineiro, eis o que somos todos nós.

SJ

* Dados botânicos da orquídea-bambu
http://www.jardineiro.net/plantas/orquidea-bambu-arundina-graminifolia.html

Imagens da postagem: acervo autora

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Tendências humanizadoras ganham voz e vez: ponto para a sustentabilidade

Arquitetura - certificação com foco em saúde e bem estar humano
http://www.archdaily.com.br/br/868405/certificado-well-uma-ajuda-arquitetonica-para-a-saude-e-bem-estar-humano

Urbanismo - cidades mais inclusivas, resilientes e saudáveis
http://www.archdaily.com.br/br/868402/a-sua-cidade-cuida-de-voce