A sabedoria que busco
"... então, eu estava com ele e era seu arquiteto..." Provérbios 8: 30

O canteiro de obras que almejo
"...Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras..." 1 Crônicas 4: 10

O lugar que prefiro
"Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste." Salmos 26: 8

A cidade em que aguardo morar
"... da qual Deus é o arquiteto e edificador." Hebreus 11: 10

O Arquiteto que me inspira
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1

domingo, 8 de novembro de 2015

Educação Ambiental: uma questão de percepção da vida

O que entendemos por EDUCAÇÃO,...

...e até aonde vai nosso entendimento do que seja o MEIO AMBIENTE,...

...e, ainda, aquilo que compreendemos e compartilhamos a respeito de nosso habitat, todas essas coisas constroem os conceitos que estamos transmitindo como visão de SUSTENTABILIDADE:

um fardo deteriorável ou uma bênção a ser cultivada e passada às futuras gerações?
A cada escolha, somos chamados a repensar nossas atitudes e decidir entre a carência de nossos anseios e a suficiência de nossas reais necessidades;...

...somos convidados a eleger qual digital melhor nos representa,...

...e a votar: ou pelo endosso daquilo que somos convencidos, de que o mundo nos pertence; ou pela consciência de fazer parte do planeta que fomos concebidos para pertencer.

Praticar sustentHABILidade, eis o desafio da raça humana; ser legitimamente sustentável e estar centrada na excelência de ser HÁBIL, por todo o ambiente, no lugar comum a todos, e em qualquer idade.
Perceber que somos eternos aprendizes de educar, e que há muito mais por trás do mais complexo entendimento que se possa atribuir ao significado da VIDA e de tudo que a envolve.

Como as chances que ela, a VIDA, vem nos dando a cada novo slide de uma lição, para que façamos não apenas mais um, porém os nossos próprios registros. Mas que nem sempre a gente logo entendeu por que razão aquelas partes em branco estavam, estrategicamente, ali.

SJ

Fonte e arte do último slide: acervo CVS
Fonte dos demais slides*: acervo autora (Educação Ambiental - sustentHABILidade)
*Fonte das imagens: internet 

Conheça ou saiba mais:
Divulgue, participe; pode haver um CVS perto de você.

domingo, 6 de setembro de 2015

A arquitetura de educar

Ninguém nasce sabendo. Nasce capaz de saber, literalmente preparado, programado para aprender.

A tipologia do projeto da aprendizagem é padrão, porém sem jamais ser redundante. Projeto versátil, esse; bom estudar mais sobre ele. Pois aprender faz bem. Faz bem a que ensina, porque aprende, e a quem aprende, porque ensina.
                           Fonte da imagem: Internet

É comum haver alguém por perto sempre querendo aprender mais e mais. Já alguém aprender nada de absolutamente nada é incomum; improvável, até.

O fato é que se pode escolher sobre qual das diferentes estruturas se vai edificar o fluxo do conhecimento: a dos que transmitem ensinamentos e expõem-nos em prédios ou a dos que compartilham saberes e comunicam-nos sem paredes.

Fonte da imagem: Internet
A construção do ensino pode ser – tragicamente – estática e a do aprendizado sequer funda o alicerce se não tiver mobilidade. Ensinar requer disponibilidade e aprender pressupõe acessibilidade, e isso com barras de apoio a princípios e valores, rampas de acesso à humildade e elevadores de auto-estima, se for preciso.

Todo processo de educar é um convite à amplitude, já que o diâmetro da esfera de ensinar tem o comprimento igual ao da Terra, mas o raio de abrangência de aprender extravasa o planeta.

Pode levar tempo para entender que educação é um dom de aprender em mão dupla. Pois ensinar, por si só, é como um talento que se escolheu enterrar.

Alguns educadores ainda restringem seu dom a escolas físicas para que o saber aconteça. Muito disso porque alguns arquitetos ainda não projetam escolas como lugares de “transeducar”. Alguns médicos restringem seu dom a paredes por dentro das quais se exerça uma minimamente equipada prática da medicina. E alguns evangelistas limitam-no a templos onde pessoas podem ver o rosto do pregador, mas, aquém dele, o que vêem são as costas de seus irmãos e irmãs.

De fato, a despeito dos méritos funcionais das construções, alguns de nós ainda elegemos edifícios como fins em si mesmos. Atribuímos a prédios a categoria de único espaço para as práticas que exercemos, como único lugar de convergência daqueles que precisam do que fazemos. Quando, na verdade, fomos criados para andar, caminhar, para ir e alcançar pessoas onde quer que elas estejam, e compartilhar o que temos oferecendo-lhes quem nós somos.

Fonte da imagem: Internet
Educamo-nos uma vida inteira para isso, para o trabalho. E o trabalho que exercemos tem o fim de também educar. Trabalhar, também por definição mover-se (1), pode continuar a ser conveniente e confortante quando acontecer bem aqui. Entretanto, será a verdadeira obra – edificante, ainda que sem paredes – quando resgatarmos o conceito sobre o uso de nossos dons, o de que a missão de cada um de nós foi pensada para acontecer, sim, aqui e ali, mas também lá onde fica o aqui – físico ou intelectual – de alguém (2).

Nada mais gratificante a quem leva o conhecimento para construir um saber do que voltar mais sábio do que antes se conhecia, e ciente de que está menos sábio do que a próxima fronteira cruzada o fará.

A arquitetura de educar não se esgota nas linhas; caminha. E não admite bordas; transborda.

SJ

(2) FREIRE, Paulo – Virtudes do Educador, item 4: Diferenciar o aqui e agora do educador do aqui e agora do educando, páginas 5 e 6 http://pt.slideshare.net/tonyesther/paulo-freirevirtudesdoeducador

domingo, 12 de julho de 2015

Educação Ambiental e Ecopedagogia - leia-se: saúde

Falando de saúde, que a prática do exercício físico é imprescindível, ninguém discorda. Mas, aliado a isso, incentivo tod@s a exercitarem três outras práticas.

Fonte (*)
A primeira é a da leitura de rótulos, uma modalidade que adotei há alguns anos. Impressionante como a gente fica esperta em decifrar aquelas palavrinhas em "rotulês" e desvendar o que há nas entrelinhas das tabelas nutricionais de cada produto. E em perceber o que há por trás de uma reticente redação de componentes estrategicamente manejados, condecorados com simpáticas estrelinhas (asteriscos) e com encabulados tracinhos (insignificância parcial de uma significância ampla mortal, ainda que lenta).

Fonte (**)
A segunda prática que recomendo é a de adquirir a maior quantidade possível de produtos alimentícios pouco ou nada processados, em estabelecimentos no formato de armazém, daqueles do tipo tempo da vovó, mesmo. Quanto mais eco/orgânicos, melhor. Pode parecer que esse formato de compra esteja na contramão da "economegalia" apregoada por aí que insiste em nos direcionar - induzir, é a palavra - aos grandes/hiper/mega centros de compra. Salvas aqui as exceções e não endossadas as abduções, esses locais são agregadores de tudo quanto é produto por tudo quanto é preço, e de tudo que é procedência para todo o tipo de consumidor. Mas, cautela: estabelecimentos comerciais de pequeno porte também têm lá suas manobras. Portanto, o custo-benefício, que deve ser o parâmetro de uma real economia em tudo quanto é nível de oferecimento e em qualquer porte de estabelecimento, está em pagar pelo que é bom comprando bem. Não barato; bem. Se for barato, tanto melhor, mas sempre pelo que é bom.
Esfihas e Palitinhos-7
Fonte (***)
Por fim, a terceira prática é desbravar-se na cozinha processando os próprios alimentos. É surpreendente até onde se pode ir na aprazível aventura de processar matéria prima de boa e sabida procedência, e produzir as refeições para o momento e para ocasiões futuras, sem abrir mão de sabor e qualidade.

Muita verdade há por trás do dito popular de que maior investimento numa boa compra - ou cultivo doméstico - de alimentos é menor gasto na farmácia. E olha que essa regra de investir bem vale para artigos de limpeza, higiene, vestuário, transporte, casa, horta/jardim, trabalho, lazer, educação, e por aí afora. A lista é interminável e, claro, inclui o sistema de produção de cada um desses itens, e ainda dos itens que os compõem (componentes, acessórios, embalagens, ferramentas, etc). Conquanto consumidores, somos investidores. Uma potente cadeia de impactos, isso é o que financiamos a cada escolha feita.

Essas sugestões de práticas (pesquisa do produto, seleção do local de compra e confecção caseira) podem parecer perda de tempo ou até de dinheiro, mas não são. Uma apropriada aquisição, uma acertada opção e uma transformadora atitude podem significar a diferença entre o adoecimento (físico, mental e até espiritual) e a vida saudável que tanto buscamos. Palavra de quem um dia se programou para uma ampla reforma de saúde, já testou, mudou e aprovou.

Já ouviu falar que, por uma perspectiva crítica, emancipatória e libertária, o ser humano é habilitado a quebrar paradigmas e se torna apto a ser protagonista da própria história, apropriando-se de sua cidadania planetária? Pois bem, da Educação Ambiental à Ecopedagogia, o que não falta é informação formadora e construtora, fértil em opções pra por em prática as resgatadoras e regeneradoras teorias do bom viver.

Para quem ainda não se arrojou, é aí mesmo, no dia-a-dia, no cotidiano que se constrói uma vida plena, saudável, sustentável. Nem que seja por começar a ler os rótulos daquilo que decidimos eleger como comida, que foi adquirido onde se vendem alimentos próprios para seres humanos, e preparados pelas mãos de quem decidiu praticar saúde pra dar e... não; vender, não. Viver!!! Então... esperando o quê? SUSTENTHABILITE-SE.

SJ

Sobre as práticas

(*)http://blogdamimis.com.br/2013/04/23/como-ler-os-rotulos-e-entender-as-informacoes-nutricionais-dos-alimentos/
http://emersonnolasco.blogspot.com.br/
(**)http://www.megacurioso.com.br/publicidade-e-marketing/49259-19-estrategias-de-marketing-que-os-supermercados-usam-para-voce-gastar-mais.htm
(***)http://reinoveggie.com.br/7-vantagens-de-se-cozinhar-em-casa/

Dicas de saúde (além do vídeo, alimentos saudáveis e gostosos na aba "Receitas")

http://novotempo.com/vidaesaude/videos/dicas-de-saude-que-vao-mudar-sua-vida/

Educação Ambiental e Ecopedagogia (conheça ou saiba mais)
http://www.ambiente.sp.gov.br/cea/files/2011/12/MariaRita.pdf