A sabedoria que busco
"... então, eu estava com ele e era seu arquiteto..." Provérbios 8: 30

O canteiro de obras que almejo
"...Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras..." 1 Crônicas 4: 10

O lugar que prefiro
"Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste." Salmos 26: 8

A cidade em que aguardo morar
"... da qual Deus é o arquiteto e edificador." Hebreus 11: 10

O Arquiteto que me inspira
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gênesis 1:1

domingo, 28 de setembro de 2014

QUATRO JARDINS

O projeto Quatro Jardins, criado em março de 2014, foi pensado a fim de consolidar a consciência ecológica através do desenvolvimento de habilidades simples por meio de práticas sustentáveis em paisagismo. (OBJETIVO)

Concebido no âmbito da arquitetura da paisagem, tem a pretensão de firmar o conceito do viver sustentável, desde a escala do objeto até a escala do entorno, passando por todas as relações possíveis e desejáveis entre objeto, entorno e ser humano. (MISSÃO)

Mais do que o manejo sincronizado dos recursos naturais e dos edificados, o projeto visa o resgate da unicidade entre homem e ambiente, nas quatro estações do ano e pelas quatro estações da vida. (VISÃO)


Jardim Conceito do projeto

Estações de preparar e plantar.









Estações de colher o que se plantou.  



Estações das surpresas, mesmo daquilo que não se semeou.


Estações que se renovam, uma após outra, no viveiro do jardim e no da vida.

SJ

Fonte das imagens: acervo autora

PÉ DE MILHA

O projeto Pé de Milha, criado em abril de 2012, surgiu da necessidade de arrecadação de calçados a fim de suprir a carência desse item de vestuário em prol das famílias vulneráveis encontradas no campo missionário local (Pelotas, Morro Redondo, Cerrito, Pedro Osório e respectivos distritos rurais). (OBJETIVO)

O projeto cresceu, agregou parceiros e hoje, além das regulares doações de vestuário, recebe e repassa itens de cama, mesa, banho, bazar e eletro-eletrônicos que ganham e levam uma nova chance, por caminhos abertos pelo poder da graça que não procura os próprios interesses, não conhece fronteiras, e que tudo sustém; tudo crê porque tudo espera. (MISSÃO)

Há esperança nos pés do amor que jamais acaba. Jamais deixemos de andar... nas pegadas do amor. (VISÃO)



SJ

Fonte da imagem: acervo autora

sábado, 20 de setembro de 2014

As cores do Gravatá

Se tomássemos uma paleta de cores nas mãos, talvez ignorássemos algumas delas por julgá-las inapropriadas ao nosso arranjo. Deus, não.
Quando olhamos para as pessoas, vemos cor antes que obra. Deus, não.
O Senhor é hábil em colorir. Em Sua imensurável paleta de filhos e filhas, elegeu a você e a mim, sem medo de errar.
Só Deus pra arriscar inusitados contrastes em um gravatá. Só o mesmo Deus pra restaurar nosso olhar embaçado e converter cada um de nós, rabiscos borrados, em Sua original obra-prima.






SJ

Fonte das imagens: acervo autora

sábado, 19 de abril de 2014

Renovo

O tema de hoje é simples, muito simples, mesmo. Diz respeito àquelas embalagens, sacolas decoradas, folhas que compramos pra embalar presentes e sobraram, coisas desse tipo, e que a gente, por alguma razão, escolhe guardar ao invés de descartar no caminhão da reciclagem.
Pois bem, as que estavam por aqui eu decidi "rechear" antes de lhes dar um destino. Pensei num evento, pensei em minhas mãos, e pensei em algum dom. E assim reparti, dentro de cada embrulho, um pouco do muito que eu mesma recebi no maior evento, pelas mais belas mãos, movidas no maior dom.
Os familiares; um(a) amigo(a) em prova; aquele rapaz que vem pedir no portão; o moço que cuida o carro na quadra da igreja; o outro que há mais de vinte anos repara os carros naquela quadra estratégica que a gente gosta de estacionar; quem quer que seja, em qualquer lugar, haverá sempre alguém esperando um mimo, uma lembrança, um atitude que faça crer que vale a pena não desistir, que existe uma saída, existe esperança, existe certeza de que existe Deus.
Verdade simples, muito simples, por isso mesmo tão eficaz.  
FELIZ PÁSCOA, com o Pão da Vida, JESUS. 











SJ

Fonte das imagens: acervo autora

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O LÍRIO DO VALE - sustentabilidade é uma decisão

Bem fácil especular sobre as razões de termos chegado aonde viemos parar, mas nos argumentos honestos da auto-responsabilidade é onde está o real motivo de habitarmos num lar que, há muito, adoeceu e que, dia após dia, envelhece.
A derrocada do mundo nada mais é do que nosso fracasso como mordomos da Terra. É nosso equívoco na função de zelar pelo planeta e é a nossa incapacidade revelada pelo fato de não termos conseguido cumprir o mandado divino de cultivá-lo e guardá-lo (Gênesis 2: 15). Sim, cultivar e guardar; éramos para ter sido mais comprometidos ao conjugar os verbos que o Verbo nos confiou.
Fomos parar num vale de absurdos, com taludes enormes de cada lado, íngremes, erguidos por negligência ou mau uso da configuração original que, aliás, consistia de um jardim perfeito.
Atribuições distorcidas e... pronto: paisagem degradada. E ainda hoje não aprendemos a manejar o lote. Alguns bem que tentam; outros tantos acertam aqui e ali. Porém, no balanço das horas, as atitudes tornam-se conflitantes, as incursões se desconectam, planos perdem-se das metas e os objetivos não chegam aos alvos propostos.
Tudo e todos compartilham lugar num vale profundo e escorregadio, de onde os esforços para vencer a escarpa ou alterar o relevo – quem dera! – parecem ter pouca ou nenhuma capacidade de mudança.
Por graça, como os desertos têm oásis refrigerantes, os vales podem ter sopés férteis. Se olharmos direito, veremos que no vale, nesse inóspito vale, floresce um Lírio (Cântico dos Cânticos 2: 1). Ele nunca murcha, não Se abala pelas intempéries. Nada afeta Sua beleza e há em Seu perfume uma nota tão suave que nem mesmo o potente fixador de Sua fragrância ofende-Lhe a delicadeza ou Lhe altera a essência. Quando todas as coisas passam, Ele permanece; e quando todas as coisas mudam, Ele é o que é. Quando todos vacilam e até sucumbem, Ele subsiste; Se basta. Sustém a Si mesmo e, ainda que o caos se instale, Ele sustenta tudo, absolutamente tudo ao redor.
Sustentabilidade é uma semente (Gênesis 1: 11,12 e 29); uma semente que floresce e que veio, desde sempre, dentro do fruto do Amor (1 João 4: 8). Sustentabilidade é cultivar do jeito que o Amor cultiva e guardar do jeito que o Amor guarda. É amar do jeito que o Amor ama.
Bem, talvez não tenhamos sido os primeiros a nos darmos conta disso; não sejamos, no entanto, os últimos a colocar essa verdade em prática.
Ademais, vamos conviver por mais algum tempo neste nosso precário berço que ainda embala belezas naturais. É certo que muito breve estaremos de casa nova (Apocalipse 21: 5). Mas entre o breve e o agora jaz um tempo que não nos foi dado conhecer (Mateus 24: 36). Pois que seja para a chance, a oportunidade de aceitar cumprir aquele mandado e praticar uma mordomia de excelência enquanto aguardamos. Êxito, senso do dever cumprido, satisfação por fazer o que é certo, bem estar mútuo... Por mais que a ideia voe, cada um de nós nem imagina até onde uma atitude acertada, sustentável, pode replicar.
Assim, escolha uma ação, ainda que pequena. Cultive-a e a faça brotar. Guardá-la – no amplo sentido do termo – é tudo aquilo que você vier a fazer depois. Se sua ação florescer, devolver-lhe frutos e você os compartilhar, isso é sustentabilidade.
Então, eu pergunto, por que ficar no lado escuro do vale e preferir ser uma sombra estéril? Como – concluo – olhar para o Lírio do Vale, Autor do Universo, e não se sentir amado por Ele ter escolhido descer; e não se sentir grato ao ponto de decidir ser para o mundo, a exemplo dEle, uma flor???!!!


SJ

Fonte da imagem: acervo autora